sexta-feira, 19 de abril de 2024

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Minha Peregrinação


MINHA PEREGRINAÇÃO

Minha peregrinação Muito cedo começou, Mexe com meu coração Quando lembro o que passou. De minha querida Bahia Cedo tive de partir Sabendo pra onde ia Sem chorar e sem sorrir. Chegamos ao Contestado Que era terra de ninguém, De Minas era reclamado E do Espírito Santo também. Mas virou terra capixaba Cultivada por baiano E mineiro camarada, Um ao outro apoiando. Mas logo o tempo passou E surge antigo desafio Que o tempo despertou, Com ele o menino sorriu. São Paulo está esperando, O meu coração falou A hora está chegando Pois o tempo já passou. Foi assim que adolescente Iniciei nova jornada E num estalo, de repente Deixei a terra capixaba. E em São Paulo cheguei Onde tive oportunidade, Estudei e trabalhei Não pensando em vaidade. Queria ser advogado Mas primeiro fui pastor Conforme foi determinado Por Deus Nosso Senhor. Mas novo tempo chegou E Deus me locomoveu São Paulo pra trás ficou E Mato Grosso apareceu. Foi assim a minha vida Depois dos trinta de idade Exercendo minha lida De cidade em cidade. Hora estando em Mato Grosso Hora na terra paulista Mas sempre fazendo esforço Juntando amigos na lista. Adriano Pereira de Oliveira, Tapiraí, São Paulo, Brasil.

Oração de São Francisco de Assis


Senhor, fazei-me instrumento de vossa pazOnde houver ódio, que eu leve o amorOnde houver ofensa, que eu leve o perdãoOnde houver discórdia, que eu leve uniãoOnde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdadeOnde houver desespero, que eu leve a esperançaOnde houver tristeza, que eu leve alegriaOnde houver trevas, que eu leve a luz
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consoladoCompreender que ser compreendidoAmar que ser amadoPois é dando que se recebeÉ perdoando que se é perdoadoE é morrendo que se vivePara a vida eterna
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consoladoCompreender que ser compreendidoAmar que ser amadoPois é dando que se recebeÉ perdoando que se é perdoadoE é morrendo que se vivePara a vida eterna

terça-feira, 16 de abril de 2024

Faculdade Teológica Batista Ana Wollerman


TRÊS COISAS QUE A BÍBLIA NOS ENSINA

1. Deus dirige a história.

2. Deus usa seres humanos e outros seres para cumprir os seus propósitos no mundo.

3. Deus não divide sua glória com ninguém.

quinta-feira, 28 de março de 2024

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

domingo, 18 de fevereiro de 2024

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

domingo, 4 de fevereiro de 2024

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

quarta-feira, 10 de maio de 2023

sábado, 22 de abril de 2023

quarta-feira, 19 de abril de 2023

terça-feira, 14 de março de 2023

sábado, 18 de fevereiro de 2023

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

domingo, 24 de julho de 2022

quinta-feira, 21 de julho de 2022

segunda-feira, 18 de julho de 2022

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

terça-feira, 5 de outubro de 2021

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

FUJA DO PEFEMERRÊ


O que é o PEFEMERRÊ?
Quando eu aprendi o alfabeto no interior da Bahia, o “f” era “fê”, o “g” era “guê”, o “j” era “ji”, o “l” era “lê”, o “m“ era “mê”, o “n” era “nê”, o “r” era “rê” e o “s” era “si”.
Então, "PEFEMERRÊ" é o Partido da Fofoca, da Murmuração e da Rebelião - PFMR.
Esse partido sempre existiu e tem causado estragos em muitos lugares.
Esse foi o partido de Nadabe e Abiú que ofereceram fogo estranho no altar - Números 10.
Esse foi o partido no qual Miriã e Arão militaram por pouco tempo e que levou Miriã a ficar leprosa - Números 12.1-16.
Esse foi o partido que fez uma geração inteira perder a bênção de entrar na terra prometida - Números 14.26-45.
Esse foi o partido de Coré, Datã e Abirão - Números 16.1-35.
Esse foi o partido dos que foram picados pelas serpentes no deserto - Números 21.4-9.
Esse foi o partido que levou Arão a fabricar o bezerro de ouro - Êxodo 32.1-35.
Esse partido só trouxe maldição e derrota para seus seguidores.
Esse partido tem causado muito estrago no lar, na igreja, na escola, no trabalho, na política, e na sociedade em geral.
Você gostaria de pertencer a um partido assim?
Abraços a todos!
Adriano Pereira de Oliveira
Flórida Paulista, São Paulo, Brasil, 4 de junho de 2010.

Informações Oficiais do Governo Federal

Adriano Oliveira: Informações Oficiais do Governo Federal

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Reclamantes e Reclamados

Não estou falando de Direito Trabalhista.

Estou falando do relacionamento entre vizinhos, pessoas que vivem numa mesma comunidade.

Tenho 77 anos de idade. Sou aposentado. Tenho vivido em diversos lugares.

Sou habilitado legalmente como Técnico em Contabilidade, Pastor, Professor, Advogado e Jornalista.

Mas ocupei a maior parte da minha vida como pastor e professor.

Nessas duas atividades pude conviver algumas vezes com reclamantes e reclamados.

Mas a convivência foi maior quando tive a oportunidade de ser diretor de uma instituição de ensino que recebia alunos de diversas partes do Brasil e até do exterior. Alunos solteiros e casados, homens e mulheres. Eles estudavam, trabalhavam e moravam ali dentro da comunidade.

A maioria convivia muito bem, aceitava a diversidade com tranquilidade, mas havia também os que gostavam de reclamar. E consequentemente, havendo os reclamantes, surgem também os reclamados.

E eu, como diretor da instituição, tinha que ouvir as duas partes, o reclamante e o reclamado.

Os reclamantes e os reclamados são pessoas inesquecíveis, os reclamantes porque são pessoas que tomam a iniciativa de reclamar, e os reclamados porque muitas vezes nem entendem porque estão sendo alvos de tais reclamações.

São os ossos do ofício.

Ainda bem que existe a grande maioria que convive bem com a diversidade, e que não é nem reclamante, nem reclamada.

Adriano Pereira de Oliveira

Votorantim, SP, 17 de dezembro de 2020.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

A História de Jorge e Teodora

A HISTÓRIA DE JORGE E THEODORA

No ano de setenta e um

Eu pensei em melhorar,

Vendi tudo o que eu tinha

E viajei para o Pará.

Foi um passo muito errado,

Só fui me naufragar.


Mas mesmo assim não desanimo

E nem devo me perturbar

Porque o ímã do homem

É aquilo que pensar.

O destino quem dá é Deus

Para a sorte melhorar


Mas ainda hoje eu penso

Para lá tornar voltar,

Depois eu peço a Deus

Para este pensamento afastar,

Porque eu, mulher e filhos

Não saíamos do hospital.


A febre naquela região

Era uma calamidade,

Só se via era o clamor

Em todo o povo da cidade.

Uns diziam: vou me embora

Para minha terra natal


Outros diziam; ó hora malvada

A que saí da minha terra, 

Sem ter precisão de nada,

Para vir para esta terra

Tão sofrida e angustiada

E viver nessa miséria.


Isto que estou dizendo

É a mais pura verdade,

Falo e dou testemunho

Com toda a sinceridade,

Porque eu nunca menti,

Só digo sempre a verdade.


Parece uma novela

O que comigo se passou,

Uma vaca traiçoeira

Lá na manga me pegou

E me jogou para cima

E meu espinhaço deslocou.


A vaca era perigosa,

O chifre era um espantão,

Ela me suspendeu

E me jogou num buracão,

E ela ficou de fora

Turrando como um leão


O que comigo se passou

Naquela hora fatal

Foi um momento infeliz

Em que não pensava no mal,

Mas quando foi no outro dia,

Fui parar no hospital


A dor era tão grande,

Que eu estava sem sentido.

Minha esposa foi ao médico

E logo lhe fez um pedido:

Doutor, por caridade,

Atenda o meu marido:


Ele respondeu para ela,

Dizendo desta maneira,

Logo ele é consultado

E a senhora é a primeira.

Levou-me ao consultório

E deu pressa às enfermeiras


Ouvi o médico falar,

Este foi um infeliz,

Dizendo para a minha esposa,

Isto sou eu quem lhe diz:

Já dei nele um banho de luz

E passei no raio-x.


Ouvi também o médico dizer:

Este é um caboclo aprumado,

O que ele está sentindo

É um caso bem pesado,

Muito sangue na bexiga

E o espinhaço deslocado.


Fui para um quarto de primeira

E fui bem recomendado.

O médico era gente boa,

Viva sempre ao meu lado, 

E dizia às enfermeiras:

Tratem com todo o cuidado.


Doutor Régis é gente boa,

Hoje eu posso falar, 

Ali nada me faltava

Naquele grande hospital,

Foi o que aconteceu comigo

Naquele mundo de lá.


Muitos vão para aquela terra

É somente por influência,

Não pensam nas dificuldades

E nem tão pouco nas doenças

E nas confusões de terras

Que provocam desavenças.


As terras são muitos boas

Para tudo que se pensar, 

Uns vão ricos e ficam pobres

E outros, pobres, para enricar.

Mas a riqueza é um encanto

Que vem e torna voltar.


Não falo do Maranhão

Porque lá eu não morei,

Eu só falo do Pará

Porque lá eu me encontrei,

Não está escrito no gibi

Aquilo que eu passei.


Quando eu recebi alta

Para sair do hospital,

Ia chegando um dos filhos

Que já estava muito mal.

A febre era tão grande

Que não podia falar.


Eu só dizia assim:

Meu Deus, o que vou fazer?

Aí, eu logo dizia:

Tudo há de acontecer,

Nosso Senhor Jesus Cristo

É quem vem nos socorrer.


Quando estava com quinze dias

Do acidente passado,

O médico falou comigo:

Você está recuperado,

Mas tenha muito cuidado

Com este osso deslocado.


Quando estava com noventa dias

Eu estava recuperado, 

Comecei a trabalhar

Na derrubada de um roçado,

Levei outro contratempo

E fiquei inutilizado.


Voltei novamente ao médico,

Que já era bem conhecido,

Minha esposa falou com ele

E fez o mesmo pedido:

Doutor, por caridade,

Atenda o meu marido:


Ele disse para ela,

Este caso é complicado,

Ele não vai ter mais vida,

Pois o estômago está furado.

Eu disse: Quero operar,

Assim morro aliviado.


Então me levou para a banca

Para fazer a cirurgia,

Às cinco horas da tarde,

Já estava findando o dia,

Quando saí da banca

Eram duas do outro dia.


Com vinte horas eu escutei

Uma grande gargalhada,

Logo eu abri os olhos

E vi aquela rapaziada,

Três médicos e minha família

E toda aquela parentada.


O doutor me perguntou,

O que foi que você falou?

Torna a falar camarada.

Eu disse: Quebraram os meus braços,

E os meus olhos estão furados;

Ele disse: Nada disto,

Você está atrapalhado.


Logo eu fui melhorando,

Graças a meu Senhor Jesus Cristo

Tenho que vencer tudo

Que para mim possa vir

Pois Deus me dá o conforto

E com Ele, tudo eu resisto.


Quando foi no outro dia,

Ouvi minha esposa falar:

Doutor, faça o favor,

Eu quero lhe perguntar,

Quanto lhe pagarei

Pelas despesas do hospital?


Ele falou para ela,

Esta conta eu vou lhe dar,

Pois vocês são gente boa,

Não vou lhes explorar.

Só pagam um milhão e quinhentos,

Mas para ninguém vão falar.


Mas graças a Nosso Senhor,

Tudo isto se passou,

Foi uma grande tempestade

Que o vento veio e levou,

Mas a fé e a esperança

Nunca de mim se afastou


Ainda estou vivendo

Conforme Deus é servido,

Nunca me faltou o pão 

Pelo amor do Pai Querido,

Que é forte e poderoso

E nuca sai do meu sentido.


Amigos, prestem atenção

Naquilo que estou dizendo,

Falo para vocês

No momento que estou escrevendo,

Peço que prestem atenção,

Para ficar bem entendido.


O que meus pais me diziam,

Hoje estou compreendendo,

O sofrimento dos outros

A gente não está vivendo,

Mas quem sabe a dor que sente

É aquele que está sofrendo.


Voltei de novo para trás,

Tudo se acabou:

Dinheiro, gado e terra,

Nada disto mais ficou,

Peço meus queridos netos,

Ouçam o conselho do vovô.


Hoje só resta em mim

Amor, paz e amizade.

Toda vida eu fui bem quisto

Em toda a sociedade.

Só o que resta em bens

É uma barraquinha na cidade.


Vou contar para vocês

Quem lá em casa tinha chegado,

Ele já é falecido, 

O seu tempo foi marcado,

Chamava-se João Soares,

Meu grande amigo e cunhado.


Dele não posso esquecer

Nem um instante nem uma hora,

Trago sempre retratado

Dentro da minha memória,

Pedindo a Nosso Senhor

Que lhe dê o reino de glória.


Se eu ouvisse os conselhos

Que tantos amigos me davam,

Hoje eu estaria muito bem,

Nada para mim faltava,

Mas mesmo assim vou vivendo

Do jeito que eu gostava.


Vou terminar esta história

De uma forma verdadeira

Pois fala do meu sofrimento

E de minha companheira,

Escrevendo aqui o meu nome,

Que é: Jorge Jose de Oliveira.